Com time de peso, Matheus Brant lança segundo álbum
Influenciado pelo Carnaval, cantor e compositor mineiro gravou ao lado de reconhecidos músicos da nova geração; disponível em serviços digitais, CD chega às lojas em fevereiro.
Arrocha, axé, pagode e marchinha são as principais referências do álbum Assume que Gosta, que o músico Matheus Brant, 30, de Belo Horizonte, lança em todos os serviços digitais e para download gratuito em seu site.
http://matheusbrant.com.br/
Criador de um dos principais blocos de Carnaval da capital mineira, Me Beija que Eu Sou Pagodeiro, e com passagem por grupos de samba da cidade, como o Chapéu Panamá, ele vai além de uma tradução de sua experiência com a folia: o disco vem como uma moderna homenagem aos gêneros e ritmos populares que o inspiram.
Para conseguir um resultado potente, Matheus recrutou o conterrâneo Lenis Rino, baterista de Fernanda Takai, e os guitarristas Dustan Gallas, do Cidadão Instigado e da banda de apoio de Céu, eJoão Erbetta, que acompanha artistas como Marcelo Jeneci, para sessões no Estúdio Doze Dólares, em São Paulo, em junho e setembro de 2015.
Com produção da dupla Fábio Pinczowski e Mauro Motoki, que já gravou com nomes como Lucas Santtana e Siba, os músicos elaboraram arranjos exuberantes e injetaram dub, rock e psicodelia às composições do mineiro.
As cantoras e compositoras Juliana Perdigão (BH) Luê (PA) abrilhantam as canções “Sereia” e “Do Prazer”, respectivamente. Já o rapper Kdu dos Anjos, também belo-horizontino, é convidado e coautor de “Carnaval”, finalista do Concurso de Marchinhas Mestre Jonas (2014) — aqui, o verso “a saudade de uma felicidade é solidão” serve de pretexto para se agarrar à celebração das ruas.
O americano Victor Rice, que assina títulos de Marcelo Camelo e Tulipa, é responsável pela mixagem de Assume que Gosta. A masterização é do punk analógico Arthur Joly, com currículo que vai de Elza Soares a O Terno.